Primeiras impressões - Nier Automata
- Silézio Luiz
- 25 de nov. de 2017
- 3 min de leitura

"Olar"! Belezinha? Ontem não teve top, mas hoje eu vos trago outro tapa buraco de fim de semana, primeiras impressões. Vou revezar o espaço das listas de top com minhas ponderações sobre as coisinhas novas que eu estiver experimentando.
E pra começar, um dos grandes lançamentos de 2017, Nier Automata exclusivo nos consoles para PS4 e também disponível para pc´s. Então bora lá.
Nova geração
Não, não vou falar de gráficos ou som, não agora, vou falar do maior mal dessa geração de vídeo jogos: Atualizações!
Comprei o jogo em mídia física, e queria dizer que é porque coleciono e uma série de desculpas, mas é porque estava escolhendo entre os jogos da excelente safra do ps4 do início do ano e olhei a capa mais bonita, pois é assim que comprava jogos quando novo. Enfim, coloquei o disco e tinha uma atualização de 6 gigas para baixar. Se fosse um jogo multiplayer estaria fadado a jogar só o single player até o fim da atualização. Pelo menos pude iniciar o jogo sem a atualização, o que não aconteceu com Gears of War 4 no Xbox One, o qual tive que esperar pelo final do processo. Eu não reclamaria se não fosse por um certo Final Fantasy XV que só agora depois de um ano de lançado está entregando a experiência integral do jogo como deveria ser desde o primeiro dia, o que me faz refletir sobre o mal das atualizações nos jogos, embora haja um lado positivo, é inegável que cada vez mais estão mandando os jogos pras lojas do jeito que der e terminando depois.
Não sei se essa atualização é de "day one" ou se é cumulativa de todos os meses depois do lançamento e não sei o que ela acrescentou ou mexeu no jogo, até por que joguei pouco, mas não deixa de ser chato.
Bonito demais
Que jogo lindo, dos modelos dos personagens a ambientação, é um game bonito de se ver e acompanhar as mudanças de câmera, com certeza uma peça que mostra o que o PS4 pode fazer. No entanto percebo pelo design da personagem 2B que infelizmente o jogo ganha mais destaque pelo apelo visual e hipersexualização da protagonista do que pelo jogo em si, algo similar ao que acontece com o excelente Dead or Alive 5. 50% da repercussão que acompanhei do jogo quando de seu lançamento era sobre a bunda da personagem, que é muito bonita, mas é explorada em excesso assim como a do Snake em Metal Gear (Sim, japonezices). Os games de Yoko Taro normalmente tem personagens femininas belíssimas e os masculinos normalmente são versões gamísticas de Adônis e é até natural explorar essa sensualidade de forma exacerbada no Japão, mas em tempos de nova Lara Croft que é linda mas tem muito mais a oferecer, e não fica pagando calcinha, talvez esse tipo de abordagem pra sensualidade não seja interessante para o público ocidental. Mas tenhamos em mente que o criador da obra aparece em público majoritariamente trajado assim:

Enfim, retorno a isso numa análise.
Natural
Nier é quase um Mário. Não o do armário, o da Nintendo, de bigode. Afirmo isso no sentido de com poucos minutos de jogo, sem passar por tutorial já estava familiarizado com os controles da 2B e realizava uma incrível variação de combos, naturalmente e... com muito prazer. É muito gostoso de jogar, a movimentação, as mudanças de câmera e de gameplay súbitas que a princípio poderiam dificultar a imersão no jogo, fazem exatamente o contrário. No início do jogo você controla a nave da personagem e num seguimento do jogo são homenageados diversos clássicos do gênero "shoot em up" (jogo de navinha pros íntimos).

Enfim, vou deixar pra falar da história no review do jogo, então assim que terminar de jogar venho falar mais desse jogaço. Minhas primeiras impressões não poderiam ser melhores.
Disponibilidade: Mídia física: Lojas especializadas e varejo. Mídia Digital: Psn e retailers.
Plataformas disponíveis: Sony Playstation 4 e Windows PC
Plataforma analisada: Sony Playstation 4
Produtora: Platinum Games
Publisher: Square Enix
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