Retrospectiva Gamer de 2017 - Quase um top
- Silézio Luiz
- 15 de dez. de 2017
- 4 min de leitura
"Olar"! Fim de ano, retrospectivas, listas dos mais isso ou aquilo do ano. E é sexta. Então já sabe né?
O curioso é que vou me excluir da polêmica dos indicados no Game Awards (polêmica por conta de PUBG que sequer é um jogo completo ainda e concorreu a melhor game) e também não terei que tomar a difícil decisão de escolher entre Zelda e Mário, posto que não zerei nenhum dos dois, embora os tenha experimentado, já que não possuo Nintendo Switch.
Também não vou falar de Persona 5 (se ele vai roubar ou não meu coração de Persona 4, só em 2018 saberemos) e Horizon Zero Dawn pois ainda não os terminei.
Outro agravante é que eu nem lembro o que eu joguei que foi efetivamente lançado esse ano e joguei muita coisa do ano passado. Assim, perdoem qualquer deslize. De fato, joguei pouca coisa desse ano, então essa listinha vai ser bem diferente de tudo que está nas "interwebs"!
Troféu "jogo bom que gera frustração" do ano
99 vidas - PC/MAC/Linux/PS3/PS4/PsVita/XboxOne - 6,5 de 10 - Avaliado no Ps Vita e Ps4

O jogo passa longe de ser ruim, longe mesmo, é muito divertido, especialmente pra quem acompanha o podcast. Mas o que me fez dar esse troféu pra ele é que durante todo o desenvolvimento do jogo foi citado que ele não teria dificuldade artificial, que lembraria os jogos antigos, difícil mas possível, basta você aprender. Sim, se você se dedicar bastante vai até passar menos raiva, mas há momentos onde declaradamente o upgrade que você deveria ter feito no personagem é aumentar o número de vidas. E se você joga uma fase onde no script você vai ter que sacrificar vidinhas pra passar, isso é dificuldade artificial. E dificuldade artificial é frustrante e deixa as coisas chatas. A coisa muda de figura numa segunda jogatina, mas terminar pela primeira vez, nas fases finais está longe de ser prazeroso como devia.
O esculhambado do ano
Mass Effect Andromeda - PC/XboxOne/PS4 - 7 de 10 - Avaliado no Xbox One

Esse aqui foi um coitado. Está longe, no momento atual de ser a porcaria que muita gente pregou por aí. Me diverti muito. Como não joguei exatamente no lançamento não vi a maioria dos glitches e bugs gráficos que a maioria das pessoas relatou. Achei o jogo muito lindo na maioria dos aspectos, especialmente pra um Mass Effect, embora realmente tenha outros aspectos abaixo do geral da franquia. A história, passa longe de ser tão boa quanto a da trilogia anterior, mas não é ruim. É ok. A jogabilidade eu achei deliciosa e variada e o fator replay nesse quesito é altíssimo por mais que se possa alterar a sua build a qualquer momento do jogo. Parece-me que o que pesou mais nas críticas desse jogo foi o legado de seus antecessores. Pra mim num mundo sem qualquer um dos Mass Effect anteriores, esse jogo ganharia um 8 sólido, beirando 9 por que eu realmente gostei muito do tempo que passei com ele. Os Mass Effects anteriores ganharam de mim notas 9 10 e 9 respectivamente para os jogos 1, 2 e 3 da franquia.
O multiplayer gostoso do ano
Ghost Recon Wildlands - PC/XboxOne/PS4 - 7 de 10 - Avaliado no Xbox One

Um jogo imenso. Pra mim, um grande apreciador de conteúdo militar e já muito satisfeito com a forma como a Ubisoft trata as armas em seus jogos (vide The Division que eu adoro) mergulhei nesse título de cabeça, tanto sozinho e principalmente com meus amiguinhos de live, especialmente o Samuel (abraço mano). Foi muito bom coordenar ataques, bolar estratégias, fazer um pouco de bagunça (E aí "Filipo"). O jogo só não é realmente tudo o que prometeram pois depois de um tempo a variedade cai paraa zero se os jogadores não forem muito criativos, o que eu penso que seria resolvido facilmente com um sistema de classe para os personagens. A história é ok, bem sessão da tarde, mas atende.
O "joguinho" de celular do ano
Fire Emblem Heroes - Android/IOS - Avaliado no Android em um Samsung Galaxy S6 - 8 de 10

Eu tentei jogar o Mario Run, o Animal Crossing, ambos da Nintendo, mas não teve pra ninguém. A versão mobile da saga Fire Emblem tomou todo tempo livre que tive com celular em mãos nesse ano e inclusive consegui todas as conquistas até o momento dessa publicação. Viciante e bem feito. E gratuito.
A surpresa do ano
Speed Runners - PC/Linux/XboxOne/PS4 - 10 de 10 - Avaliado no Xbox One

Veio de graça na Xbox Live e eu não tinha expectativa nenhuma e vejam só, em tudo que se propõe, não consigo pensar em nada que desabone esse jogo. É estranho pensar que um jogo que veio do mais absoluto nada pra mim tenha nota 10 e pensando bem eu poderia dizer que é curto, mas o fator replay é altíssimo e todas as vezes que peguei no controle pra jogar eu terminei de jogar rindo, satisfeito.
O jogo que mais gostei nesse ano
NieR Automata - PC/PS4 - 9 de 10 - Avaliado no Playstation 4

A resenha do jogo está aqui. Estou terminando esse texto no dia 14/12/2017 e até agora de tudo que eu joguei esse ano, incluindo os jogos de 2016 e de todas as plataformas que eu joguei é o que mais me emocionou, está mais gravado na minha lembrança e me divertiu absurdamente. É um sopro de frescor numa indústria que está correndo risco de ficar por demais padronizada em games multiplayer caça níqueis e jogos que ficam prontos depois de um ano do lançamento. Palmas. Palmas!
Post Scriptum: Como eu já postei muitas imagens de NieR Automata do gameplay, coloquei essa imagem maneiríssima pra ilustrar.
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