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Retrospectiva 2017 - Boas surpresas em meio a duras perdas

  • Foto do escritor: Silézio Luiz
    Silézio Luiz
  • 18 de dez. de 2017
  • 3 min de leitura

"Alor"! Fui fazer uma pequena pesquisa antes de fazer esse texto, para garantir que falaria só do que foi lançado esse ano e dar uma conferida geral no panorama musical de 2017 e fiquei encafifado com uma coisa. Sempre ouço as pessoas dizendo que não se faz mais música como antigamente, que as músicas boas atuais são feitas por bandas antigas, enfim, que definitivamente não surge nada de novo no cenário musical. E assim, não sei no mercado nacional pois não tenho acompanhado muito e quando ouço música nacional geralmente é velharia mesmo, mas lá fora a produção está numa escala surpreendente. Foi lançada muita coisa nesse ano, em diversos estilos, pop, rock, jazz, etc. Creio que é meio impossível que no meio de tanto conteúdo sendo produzido não haja nada bom ou inovador. Talvez seja preguiça, saudosismo ou a nostalgia que esteja deixando a audição das pessoas que criticam os novos materiais tão seletiva, até mesmo obtusa.

Pra mim esse ano foi particularmente agradável no cenário musical, que começou me deixando bem empolgado com o novo disco do Metallica, Hardwired... to Self-Destruct, que é de 2016 eu sei, mas ele saiu no mês do meu aniversário (novembro) e isso o torna especial (rsrs). Mas além disso descobri novos artistas esse ano e isso sempre me deixa muito feliz.

Todavia contudo entretanto o ano de 2017 teve uma aura de tristeza com a morte de artistas muito queridos e aqui venho destacar a terrível perda de Chester Bennington o que tornou a experiência de ouvir o novo álbum da banda One More Light uma experiência ainda mais íntima e as vezes um pouco amarga, pra mim especialmente a faixa Battle Simphony que sempre vai trazer a lembrança do vocalista e um pingo de tristeza ao ouvir.

Agora deixando a tristeza de lado, como dito anteriormente saiu muita coisa esse ano incluindo aí novos trabalhos de artistas que gosto muito como Jamiroquai, Diana Krall, 2Cellos, saiu também um disco novo o obrigatório David Bowie e também um disco novo do Sepultura que eu sempre tento acompanhar mesmo que só por curiosidade, mas não ouvi. Deixo a dica para procurar os trabalhos recentes desses músicos, que por sinal é uma dica que eu tenho que seguir.

Agora, vamos a lista!

Maravilhosas Descobertas

Com o efeito dos lançamentos de seus novos albuns, os músicos listados abaixo apareceram no meu radar por meio das sugestões dos serviços de streaming, e não necessariamente me apaixonei especificamente pelos trabalhos recém lançados mas foi graças a eles que conheci os artistas.

ZZ Ward

Não tenho como não começar por essa loirinha de chapéu. Meu primeiro contato com Zsuzsanna Eva Ward foi através do single Cannonball do álbum The Storm e imediatamente a voz meio parecida com a de Duffy, o ritmo da música e qualidade técnica ressaltada em bons aparelhos ou fones me puseram ouvindo a melodia repetidas vezes por dias a fio. Desde então ouço a cantora com bastante frequência e deixo a dica também da faixa Help Me Mama.

Dead Sara

A banda Dead Sara, lançou esse ano um álbum de covers, que eu sinceramente não me lembro, mas foi por meio dele que me chamaram a atenção, fui conhecer os outros trabalhos da banda e então fiquei aficionado pelo grupo.

Emily Armstrong (lead vocals, rhythm guitar), Siouxsie Medley (lead guitar, backing vocals), Sean Friday (drums, backing vocals) e Chris Null (bass guitar, backing vocals) me fizeram lembrar o porque do meu gosto por hard rock, com excelentes vocais e uma sonoridade bem diversa e trouxeram um frescor delicioso pro panteão das bandas do gênero que eu já apreciava antes.

Os bons companheiros de sempre

Seether

Poison the Parish chegou esse ano, me dando o prazer de conferir um material fresquinho da minha banda favorita. Ainda agora no fim de 2017 eu fico redescobrindo as músicas desse álbum e trocando a minha faixa favorita o que só corrobora com a regularidade ressaltada na minha "análise" da banda, que pode ser lida aqui.

Papa Roach

Crooked Teeth, o novo álbum da banda liderada por Jacoby Shaddix chegou esse ano e eu ainda não tive tempo de ouvir direito, mas acabei por corrigir uma falta de minha parte e fui ouvir o single Gravity, gravado pela banda com participação da absurda Maria Brink e que música! Que música!

Royal Blood

O duo de Rock da terra da Rainha Elisabeth, já me era conhecido desde o ano passado e entregou esse ano mais uma obra muito competente que os consolida como referência do garage/blues rock. Ouvindo o single I Only Lie When I Love You me fica a mesma impressão causada pelo duo The White Stripes de que é impossível apenas duas pessoas tocarem isso ao vivo. Nenhum outro artista melhor pra fechar essa lista. Que 2018 nos traga muitas descobertas, novos artistas e a volta dos clássicos.

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